Você se lembra da última viagem que fez? Acha que conseguiria narrar em detalhes todos os acontecimentos, sem esquecer de nada, ou ainda sem alterar os fatos?
Não é tão fácil quanto parece. Ainda mais se você viaja bastante.
Podemos comparar nossa memória a uma gaveta na qual vamos colocando novas informações continuamente. Aquelas mais antigas, se não forem resgatadas e trabalhadas, vão ficando soterradas e cada vez mais difíceis de serem encontradas.
Tente se lembrar de uma viagem feita anos atrás! A mais antiga possível. O que você se lembra dela?
Provavelmente há lacunas em suas informações. Talvez nem se se lembre dela.
Juntar experiências ao longo da vida
Viajei bastante! Não tanto quanto gostaria, mas o suficiente para conhecer um pouquinho de nosso belo país.
Ao entrar na faculdade de biologia, encontrei diversas pessoas cujo principal objetivo era conhecer o máximo possível do mundo natural. Na época, nosso sonho era viajar o mundo como Jacques Cousteau, David Attenborough e outros naturalistas famosos. Quem sabe refazer os passos de Charles Darwin!
Praia, montanha, floresta, caverna… todo ambiente era um desafio a ser vencido, explorado, descoberto. Fiz muitas viagens para explorar locais ainda pouco conhecidos. Nosso curso de biologia era o caminho para transformar sonhos em realidade. Me diverti bastante!
Essas viagens, comuns dentro de faculdades de biologia, geologia e geografia, eram raras foram do ambiente universitário. Na época, o ecoturismo e o turismo de aventura ainda eram pouco praticados.
Tenho lembranças inesquecíveis. Principalmente, dos momentos de maior emoção. Porém, não tenho nenhuma imagem!
A fotografia era um hobby bastante caro, pois havia o preço dos filmes, da revelação e da ampliação de cada foto. Eu não tinha câmera fotográfica!
Estive dezenas de vezes no Petar e na Ilha do Cardoso, pois trabalhava como monitor em viagens de estudo do meio e ecoturismo. Conheço esses locais muito bem, mas aquilo que ocorreu em cada viagem agora é uma grande sopa de informações misturadas. Com o tempo, muitas das lembranças estão se perdendo, ou até mesmo se mesclando.
Se eu tivesse fotografado, hoje teria álbuns que contariam a história de cada aventura.
A fotografia é uma ferramenta de registro fantástica, que permite eternizar momentos!
Imagens de viagens
A partir do momento em que comprei minha primeira câmera passei a fazer registros dos principais momentos de cada viagem. Hoje tenho a possibilidade de resgatar as principais informações sobre diferentes locais que visitei nos últimos anos. Criei contas no Instagram e no Facebook, onde publico as fotos e compartilho com os amigos.
As imagens a seguir mostram alguns desses momentos.
Foto feita no Caminho da Luz – De Tombos (MG) ao Pico da Bandeira
Ilha do Cardoso – Estudo do Meio
Pantanal mato-grossense – Expedição para fotografar a fauna da região
Viagem de Birdwatching ao Parque Estadual Carlos Botelho
Observando estrelas no Acampamento Replago
Finalizando
Pense a respeito.
Se você ainda não tem o hábito de fotografar, aprenda a usar a câmera de seu smartphone e passe a registrar seu cotidiano.
Ao menos registre suas viagens e eventos mais importantes! Crie álbuns virtuais e organize suas fotos em álbuns. Assim, a qualquer momento você poderá reviver detalhes de eventos passados.
O facebook permite fazer isso com facilidade e compartilhar com os amigos. Já o Instagram, apesar de não criar pastas ou álbuns, é uma rede social voltada para o compartilhamento de fotografias que faz muito sucesso.
Garanto que será extremamente gratificante olhar as imagens algum tempo depois.
Abraços.
Carlos Eduardo Godoy (Prof. Amparo).